As novas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) criaram nas últimas décadas um enorme avanço, possibilidades e facilidades para as mais diversas áreas e empregos; vou me ater brevemente a alguns deles, à comunicação, à EaD, o teletrabalho, a automação bancária, o comércio eletrônico e o entretenimento.
ma vez os conceitos e aplicações gerais colocados, vamos para a sua relação com a crise posta pela pandemia da Covid-19, ou qualquer outra que venha a se apresentar.
É sabido que a melhor e mais tradicional estratégia para se proteger e frear epidemias tem, para além das medidas sanitárias e imunizatórias, o isolamento. O da vez é o chamado isolamento social, no qual contaminados assintomáticos ou levemente sintomáticos e a população em geral devem se manter em casa, evitando ao máximo os contatos externos. Isso implica medidas que atingem toda a atividade econômica, comércio, indústria, serviços, vida social, lazer, educação, enfim.
E é aí que a tecnologia faz toda diferença; a comunicação nos permite estar informados, manter o contato com amigos e familiares, reduzindo a sensação de isolamento e o acesso à muitos serviços sem necessidade de deslocamentos e aglomerações físicas. Na Educação, por exemplo, apenas crianças são mais de 776 milhões fora das escolas por conta da pandemia, o que tem forçado o emprego da tecnologia de forma inusual como o EaD no ensino fundamental, conforme se pode ver no exemplo publicado na Folha de SP. Por preconceito, a resistência à modalidade em todos os níveis ainda hoje é grande especialmente quando se fala em ensino fundamental, porém a própria Unesco já reconheceu que o caminho é pela EaD e está recomendando plataformas, aplicativos e técnicas que podem ser aplicadas pelos educadores para resolver essa necessidade incontornável.